Esse banco é administrado pelos duendes e seus cofres se localizam centenas de quilômetros sob o solo. Inclusive existe uma lenda (ou verdade) que os guardiões dos cofres de segurança subterrâneos são dragões. Ao se aproximar do prédio você encontra portas de bronze muito polidas, onde um duende fica de guarda, usando um uniforme vermelho e dourado. Após essa porta há um hall de entrada com mais dois duendes de guarda e portas de prata onde a seguinte poesia está gravada:
Entrem, estranhos, mas prestem atenção Ao que espera o pecado da ambição Porque os que tiram o que não ganharam Terão é que pagar muito caro Assim, se procuram sob o nosso chão Um tesouro que nunca enterraram Ladrão, você foi avisado, cuidado Pois vai encontrar mais do que procurou.
Atravessando essas portas você desemboca num grande saguão de mármore. Lá, existem mais de cem duendes sentados em bancos altos atrás de um longo balcão, escrevendo em grandes livros-caixas, pesando moedas em balanças de latão, examinando pedras preciosas com óculos de joalheiro. Em Gringotes é possível fazer câmbio, trocar dinheiro de trouxas por dinheiro de bruxos. Nesse saguão há um grande número de portas, todas guardadas por duendes, que acompanham as pessoas que entram ou saem. Ultrapassando essas portas, nada mais de mármore, e sim passagens estreitas de pedras, na descendente, iluminadas por archotes, que levam aos cofres no subsolo. Um duende serve de guia nesse labirinto, pilotando um vagonete que ele chama com um assobio. Na verdade parece que o vagonete anda sozinho e em alta velocidade.